quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Os simpsons afro

Adoro essa família
 
Frases de Homer Simpson:
-"Se a culpa é minha eu coloco ela onde eu quiser!"
-"Eu não sou normalmente alguém que ora, mas se você estiver aí em cima, por favor me salve, Superman.”
-“Não vamos entrar em pânico. Vou conseguir dinheiro vendendo um de meus fígados. Posso viver com um só”
-"Por que coisas que acontecem com gente burra sempre acontecem comigo???"
Tentem superar esse poço de sabedoria!!! 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Canto para Oxum (Oro mi maió)




Hoje é o dia dela e sonhei com ela esta noite e muitas crianças a minha volta... O que será que isso significa? Vamos descobrir! Saudando Mamãe Oxum Apará. Ora Yêyêo!!!!

Lembre-se de mim minha Deusa. Dos nossos segredos...

 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nosso Madiba

Não estou de luto porque ele viveu tudo que tinha que viver e mais além... estou orgulhosa de ter tido este semideus como exemplo na minha vida. Ele cumpriu seu propósito, fez do seu sonho uma realidade para muitos, conquistando sua própria terra.
 
Viveu quase um século por uma causa tempo mais que o suficiente pra fazer grandes e importantes feitos inesquecível. Homem nobre, um herói na etnia negra. Agora é só descansar meu Rei e terá um funeral digno de uma majestade e espero pelo menos em outra vida te conhecer pessoalmente... nós veremos logo a diante... Axé!!
 
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Música: Os representantes da identidade negra

Ao analisarmos como a revista Raça apropria-se do discurso dos artistas para possibilitar uma identidade cultural entre os leitores, servindo de base para encontrar meios para uma identificação, verificaremos como a revista trata de assimilar alguns estilos musicais e seus respectivos músicos no processo da afirmação cultural. Segato e Carvalho (1994, p.08) analisam que em muitos casos constata-se que a transformação da música em símbolo emblemático da identidade do grupo é uma função do poder. 
 
Entendendo uma identidade como, ao mesmo tempo, ideia e sentimento de pertencimento a um grupo, o qual se une em torno de uma série de representações, tendo este conceito como principal ponto para esta análise . Para se relacionar com o mundo real, cada cultura constrói, a partir das práticas sociais, representações deste, as quais acabam orientando as suas práticas sociais.  
 
Como já foi mencionado anteriormente a identidade étnica ou identificação étnica "refere-se ao uso que uma pessoa faz de termos raciais, nacionais ou religiosos para se identificar e relacionar-se aos outros" (Oliveira, 1976). Assim, a identificação étnica possui uma característica de auto-atribuição e atribuição por outros. A partir disso, quando as pessoas se valem da identificação étnica para classificar a si próprios e aos outros com propósitos de interação, elas formam grupos étnicos em seu sentido de organização (Silva, 1993, p.40). O que interessa, então, é tentar perceber tais conceitos dentro do contexto em estudo. 
 
A revista Raça Brasil nas suas publicações sobre os músicos sempre tenta colocar nas suas linhas um discurso de autoafirmação da raça negra, publicando perguntas ou respostas que têm esse caráter identificador, como acontece nesta entrevista com cantor Seu Jorge Nosso Jorge (Edição 91 - Outubro/2005). A revista diz em destaque o seguinte: "Aos 35 anos, o ator e músico atinge seu melhor momento na carreira. Lota casas de espetáculos na Europa, grava CD em Paris e ainda atua em filme de Hollywood. Sua maior glória, diz ele com orgulho, é ser negro, brasileiro e reconhecido no exterior". A revista Raça opera como um espelho frente a classificações e a necessidade de fazer se identificar frente aos outros e ao olhar dos outros.
 
O mesmo tipo de publicação é colocado na entrevista com a cantora Vanessa da Mata, entrevista de nome Com vocês, Vanessa da Mata (Edição 95 - Fevereiro/2006), ao publicar o preconceito sofrido pela cantora, que diga-se de passagem, partido por outras meninas negras. A revista publicou o seguinte comentário:
 
"[...] única vez que ela enfrentou algum tipo de preconceito no Brasil partiu de meninas negras e por causa de um assunto batido, mas que ainda incomoda muitas mulheres negras: o cabelo. "Eu estava saindo do supermercado quando umas meninas começaram a gritar: "Vai pentear o cabelo!". Na hora eu ria muito e gritava "Eu sou neguinha, minha filha". Mas você acaba descobrindo que se trata mais de um problema social e cultural, porque se você vai num lugar super-chique, as pessoas adoram o meu cabelo", argumenta. Ela diz que só alisou os cabelos uma vez aos 15 anos, mas depois que se entendeu por gente, nunca mais precisou disso [...]" (  Com vocês, Vanessa da Mata, Edição 95 - Fevereiro/2006).
 
De outro lado, entendemos que as políticas de identidade estão articuladas ao que Hall (1996) identifica como uma política de representação - um envolvimento dos sujeitos para reclamar alguma forma de representação. É a partir de um espaço, que pode ser identificado com o âmbito do local, que passam a aparecer novas representações, novos sujeitos, que mediante diferentes embates alcançam meios de falarem por si mesmos.
 
Duas questões passam a ser cruciais nesse contexto das entrevistas dos cantores Seu Jorge e Vanessa da Mata: a disposição de viver com a diferença e, de outro lado, a etnicidade.  
 
Há um processo de significação e associação com símbolos já existentes no imaginário de um certo grupo uma realidade, assim, nunca é apreendida de forma pura, sempre é apropriada e simbolizada, consciente ou inconscientemente, pelos grupos que dela se aproximam. "É nesta atribuição de sentido que percebemos que as representações não são "ingênuas". Apesar de se proporem a uma aproximação com a realidade, sempre são influenciadas pelos interesses do grupo que a produz" (CHARTIER, 1990, p. 17). 
 
Neste sentido, a revista utiliza opiniões e imagens dos artistas para publicar afirmações e acontecimentos para chegar de forma mais atenta a seu público, já que as pessoas gostam de saber sobre a vida das celebridades e assim possam ver estas afirmações raciais presentes na fala dos seus ídolos.    
 
 * Retirado da minha monografia: As representações Sociais na Ressignificação da Identidade Ética do povo negro: no caso da revista Raça Brasil. Defendida na semana da Consciência Negra em 23 de novembro de 2006.

 

Música: Os representantes da identidade negra               

Continuação...
 
Há também uma outra forma que a revista encontra para narrar a vida dos negros pobres através de alguns estilos musicais, a exemplo, estilo hip-hop, rap e funk,  fazendo desses estilos musicais uma forma de apresentar um protesto feito por músicos que dizem representar a periferia.   
 
Começaremos na análise da matéria Eles querem mudar o mundo (Edição 90 - Setembro/2005), que trata de mostrar a atriz Isabel Fillardis e o rapper MV Bill que dizem ter projetos paralelos, mas com o mesmo objetivo que é ajudar a população negra. Na matéria, a revista salienta que o rapper Bill recebeu da Unicef, em 2003 e 2004, reconhecimento como destaque do ano, por ser um dos rappers mais politizados dos anos 90 e publica o depoimento de Bill: 
 
"Quando meus pais chegaram à Cidade de Deus, não havia facções criminosas estabelecidas, armamentos pesados. Cresci vendo a escalada do poderio das armas, das drogas e os bandidos cada vez mais jovens. Fui trilhando um caminho paralelo, por meio do hip hop, que foi a salvação para mim.", conta ele. "Minha marca foi a persistência em ser exceção dentro de uma regra que não me favorecia. Chega de nós, pretos, só sairmos na página policial. Vamos para a seção cultural de jornais e revistas" (Eles querem mudar o mundo Edição 90-Setembro/2005). 
 
A revista trata de narrar a vida de MV Bill como uma forma de vida padrão de todos que moram em favela, que teve de largar os estudos para trabalhar e ajudar a família. E que foi através da música que sua vida mudou, mas não deixando de olhar para as suas raízes, o  rapper MV Bill admite que sua inserção na mídia mudou de uns tempos para cá. Do estigma de criminoso que fazia apologia às drogas, à época do lançamento do videoclipe Soldado do Morro, Bill transformou-se em personalidade cortejada pela imprensa. "Isso não me seduz, não cria em mim um sentimento de superioridade em relação a ninguém. É importante lidar com a mídia, saber usá-la para a transmissão de nossas ideias". 
 
MV Bill emenda: "Tenho que saber defender meus pensamentos. Precisei amadurecer discurso, fala, comportamento. As questões das quais trato não são para fazer carnaval". O rapper se orgulha de não cair na tentação da fama e ter raízes fincadas em sua comunidade. Consciente, também se gaba de ter levado a mídia para dentro da favela. "Fiz isso não só no Rio de Janeiro, mas em outras favelas no Mato Grosso, Ceará, Minas Gerais e Santa Catarina. Aprendi a dialogar com a mídia, a falar o português e o favelês, com pessoas de todas as classes sociais, de todas as raças". 
 
Rosana Santos (2002) analisa que ao mesmo tempo em que os rappers atacam a mídia – nas músicas, nos discursos durante os shows e no dia a dia – eles precisam dela como canal de divulgação de sua arte e de suas ideias. E a revista Raça atua nesta posição de divulgar o trabalho destes músicos que tratam de falar a realidade que existe em nosso país, usando a figura de rappers conhecidos para falar desta identidade cultural. 
 
Segundo Erving Goffman (1988), toda vez que uma pessoa estigmatizada alcança uma posição de prestígio social, geralmente recebe a incumbência de representar o grupo estigmatizado ao qual pertence. Da mesma forma, toda vez que uma pessoa que tem um estigma torna-se destaque por feito extraordinário é motivo de comentário em toda a sociedade. Assim, os membros de seu grupo, nessas ocasiões, tornam-se sujeitos a uma transferência do mérito ou demérito da ação do colega.                    
A revista usa o discurso metafórico do vocabulário musical para trazer à tona elementos de um discurso que é diferente - outras formas de vida que saem da classe média negra da exaltação do black is beautiful para ir para as periferias evidenciando uma outra representação, porém sendo uma representação superficial já que usa o discurso de cantores famosos para falar desta realidade em razão destes mesmo rappers ainda morarem na favela e terem tido uma vida difícil como todos os moradores da periferia.  Como aconteceu nesse depoimento do rapper Rapin Hood ao novo cd do Bill:  
 
"A quem interessar possa, MV Bill é um grande guerreiro, o mensageiro da verdade não está para brincadeira. Politizando o gueto, o militante Bill vai abalando as estruturas de um cenário cada vez mais triste aos olhos do jovem negro e pobre em nosso país. Saídas devem ser apontadas, a verdade deve ser mostrada e isso ele faz com muita competência, ritmo e poesia. Bases que eu teria usado, rimas que eu teria escrito, nossas mentes se identificam. Tamo junto e misturado, lado a lado nessa luta diária para que nem o meu , nem o seu filho sejam o próximo falcão. Deus o abençoe nessa caminhada, pois eu sei que na periferia o bagulho é doido. Fiquem na paz, liguem o som e aumentem o volume porque é Rapdubom" (Ensaio MV Bill e Depoimentos Edição 101 - Agosto/2006). 
 
Eles atribuem a si mesmos o papel de "porta-vozes" da periferia, um dos elementos da identidade do estilo. Alguns deles se atribuem a "missão" de problematizar a realidade em que vivem através das músicas que cantam, com a pretensão de "conscientizar os caras" dos problemas e riscos que o meio social lhes impõe.  
 
Segundo Waldemir Rosa (2005, p.17) "a representação é uma figura cognitiva baseada em uma herança histórico-cultural específica que busca imputar em uma outra realidade social". Rosa ainda explica que "a representação não é uma falsificação da realidade, esta se relaciona com a realidade a que se pretende explicar", (2005, p.17).
 
A revista usa a música para a construção de um discurso sobre a noção de identidade por parte sobretudo de jovens que moram em comunidades desfavorecidas se tornando algo de grande importância para a identidade dessa comunidade. Aliás, poder-se afirmar que a identidade deste espaço constrói-se especialmente através de representações musicais.   
 
A revista volta a sintetizar tal afirmação ao publicar a matéria especial de 10 anos Raça (Edição 102 – Setembro de 2006). Esta afirmação está presente na voz da cantora Sandra de Sá, ao afirmar que o "Samba, funk, hi- hop. Estes e outros estilos musicais negros marcaram a cena cultural dos últimos 10 anos. Também trouxeram mais alegria ao país, aumentaram os lucros da indústria fonográfica e a conta bancária de artistas de origem humilde", explicando a posição atual do estilo funk "os funkeiros anônimos e pobres, entretanto, vivem na mira da polícia. Mas também ditam o ritmo das pistas de dança - da favela e do asfalto - e ocupam o dia das rádios de todo o país com a irreverência, o protesto debochado e o cotidiano das comunidades negras e desfavorecidas". Ao colocar desta forma a revista enfatiza a ideia de que música funk se apresenta para narrar o cotidiano da população negra favelada.
 
Segundo António Contador (2001), a música surge como um processo de identificação, e as suas formas narrativas, estabelece-se com a ficção das identificações por referência, reapresentadas nas histórias de vida, tornando familiares afinidades inventadas, e tornando circunstanciais proximidades derivadas de "lógicas culturais". 
 
"A desterritorialização, no caso das culturas passa a ser transformada em termos de identificação cultural, onde com a difusão das suas produções, através dos meios de comunicação as comunidades espacialmente separadas podem considerar-se reunidas". (Célia Guimarães, 1998, p.248) 
 
Joanildo Burity (2002) ressalta que a problemática da cultura é hoje um veio de discussão consagrado, que não apenas retrata uma orientação teórica no campo das ciências sociais, mas também reagrupa as preocupações, classicamente associadas à cultura em torno do tema da identidade. Essa orientação teórica diz respeito à compreensão de que a vivência social é sempre simbolicamente mediada, seja pelo discurso, seja pelas manifestações artísticas em sentido amplo, de modo que tanto se pode dizer que tal vivência é culturalmente construída, como dizer que a cultura é uma construção social, que interage de forma complexa com os diferentes lugares e práticas onde se situam ou por onde circulam os agentes sociais, dando sentido e direção - ou questionando-os a seus pertencimentos e ações.
 

 * Retirado da minha monografia: As representações Sociais na Ressignificação da Identidade Ética do povo negro: no caso da revista Raça Brasil. Defendida na semana da Consciência Negra em 23 de novembro de 2006.

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Eu coloco tudo no seu nome...

Deixa que eu te ajeito meu bem
 
Com um desse ando de buzú, alugo um quarto e sala no subúrbio e como farinha seca. Tudo pra ficar com ele... 
 
 

 

domingo, 27 de outubro de 2013

Griots




Griot, Griots ou contadores de histórias, vivem hoje em muitos lugares da África ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné, e Senegal, e estão presentes entre os povos Mandê ou Mandingas (Mandinka, Malinké, Bambara, etc.), Fulɓe (Fula), Hausa, Songhai, Tukulóor, Wolof, Serer, Mossi, Dagomba, árabes da Mauritânia e muitos outros pequenos grupos. A palavra poderá derivar da transliteração para o francês "guiriot" da palavra portuguesa "criado". Nas línguas africanas, Griots são referidos por uma série de nomes: Jeli nas áreas ao norte de Mandê.

Numa cultura oral como a africana, o griot conserva a memória coletiva. Por isso, é costume dizer-se que "quando na África morre um ancião é uma biblioteca que desaparece". A figura do griot tem uma enorme importância na conservação da palavra, da narração, do mito. Na prática, eles funcionam como escritores sem papel nem pena. Ortografam na oralidade aquilo que deve permanecer embutido na memória e no coração dos seus familiares e conterrâneos, no sentido de manter incrustada a identidade do seu ser e das suas raízes, fundamentada, em grande parte, no seu passado e nos seus predecessores.

Os griots são os guardiães, intérpretes e cantores da História oral de muitos povos africanos. Na língua mandinga são conhecidos como jali e na África Central como mbomvet. Todos eles possuem uma função social bastante semelhante e de grande relevância.

Os griots cantam a história épica da África e os mitos dos diferentes povos, ou elogiam os méritos dos heróis e personagens do passado, geralmente acompanhados por instrumentos musicais, como a kora ou o xilofone.

Os contos da velha Neném


Minha avó e o padrasto do meu pai


Minha falecida avó, a matriarca da família Tavares, Dona Maria Domingas, era a Griot da família, nascida em 22 de dezembro de 1917, em plena primeira grande guerra mundial e viveu na era de Virgulino Lampião, o rei do cangaço, que segundo ela, - "esse povo não prestava".  Mulher, negra, era lavadeira, morava no bairro da barra e anos depois mudou-se para o bairro da federação. Tinha uma lucidez invejável e se lembrava de datas, nomes e sobrenomes das pessoas que a cercavam, detalhes de roupas e acontecimentos.... Ela me contava muitas histórias da sua vida as vezes até sozinha ela conversava e ria muito de todas.

Adorava ir para o quarto dela, me deitava no chão e ficava ouvindo suas lembranças de quando era mocinha, dos seus namoradinhos (e como namorou viu), da sua devoção por Santo Antônio daí o nome do meu pai, pois foi uma promessa que ela fez aos pés do tal santo na igreja aos 15 anos, pedindo que tivesse um filho bem no seu dia que lhe daria o seu nome, e assim foi, no dia 13 de junho de 1947 nasce o seu quarto filho o meu genitor Antônio Carlos.

Foi mãe de 5 filhos de 3 pais diferentes até a sua morte restaram 2 filhos vivos, sendo meu pai o que a acompanharia por toda a sua vida. Ela se orgulhava de ter conseguido realizar seu maior desejo na vida que era de se casar na igreja e conseguiu depois de três fracassados relacionamentos, aos 55 anos casou-se com Joaquim Roque da Silva, não era o meu avô biológico e nem cheguei a conhecê-lo, mas foi o pai que meu pai teve. E segundo ele, era um homem muito bom que respeitava minha avó, mas com este não teve nenhum filho!    

Lembro da minha avó se gabando da sua beleza jovial, dos seus grandes cabelos e de  como os prendia, das panelas de barro que ela quebrava escondido porque não gostava de cozinhar nas malditas panelas. Das cirandas de roda que ela participava e também da sua vida sofrida...perdeu a mãe ainda criança aos 6 anos, sendo criada por uma mulher conhecida da família, ou melhor, morava de favor e era feita de empregada; a tratavam na rédea curta, deixavam dormir no chão, minha avó contava que comeu o pão que o diabo amassou com ela!

Passou fome e foi muito humilhada na vida, a vergonha de ser mãe solteira era a pior humilhação naquele sociedade arcaica, onde a mulher só era valorizada se tivesse um homem ao lado e se casa-se aos pés do padre na igreja.

Já adulta, tomava seus porres para minimizar as angústias que segundo ela, já bebeu muita cachaça de erva doce para esquecer a pobreza e a falta de comida na mesa a fazia comer fruta pão com pimenta para poder ficar de pé e lutar por uma vida melhor, que chegou...graças ao filho da promessa que fez a santo Antônio, que cedo começou a trabalhar para ajudar a família. Meu pai conta que foi uma vida de sofrimento, mas não deixava de ir para a escola, ele diz que as lembranças doem, que ficam amargando a vida e que ainda hoje chega a ter pesadelos!...

Me vem à memória a sua linguagem própria - Ô dia que me rir, ou então, - Eu me apoquentei!.. A minha avó era uma torcedora do vitória fanática e ficava batendo na madeira quando - O tar-le do Bahia como ela chamava pegava na bola em jogos do BaVi e toda hora gritava - Bora vitória!!!! Ela ficava ouvindo os jogos com o seu radinho a pilha, confesso que ficava com uma raiva desses barulhos.

Recordo-me dela assistindo o jornal e sempre falava a mesma coisa - A polícia de São Paulo não tem sossego! E quando à noite caia ela dizia - Já turvou, à noite só é boa para quem namora!

Possuía um grande vigor físico, já conseguiu entortar uma chave ao abrir a porta e carregava sem inclinar as costas uma caixa com 10 leites em líquido. Uma vez ela foi ao banco receber o dinheiro da sua aposentadoria e na hora de assinar o seu nome a mulher já foi pegando na sua mão para ajudá-la e ela então puxou a caneta retrucando: - Dê cá a caneta minha filha, porque eu não fugir da escola não! Até o seus 80 anos mesmo com catarata nos dois olhos e sem usar óculos ela lia livros, enxergava letras miúdas e o médico oftalmologista falou - Isso é o instinto!

O que mais eu gostava de ouvir era seus contos sobre a vivencia do candomblé e umbanda ela que foi iniciada apenas com uma surra de folha e incorporava o caboclo chamado Rei das Flores e uma Erê de nome Crispiniana.

Lembro dela me contando do quanto ela ajudou as pessoas fazendo as "mandingas", dos ebós que fazia e da sua paixão incondicional por Oxum, ela foi a primeira que me disse que tinha esta deusa das águas doce. De apelido Dona Neném, era filha de Nanã Buruku que é representada como a grande avó, deusa dos mistérios a mais antiga divindade das águas que representa a memória ancestral do nosso povo, Nanã sintetiza em si a morte, fecundidade e riqueza. Minha avó adorava fazer "trabalhos" em águas doce ou salgada e me dizia  - As águas tudo pode e sempre me dava um único conselho: - Nunca levante uma folha para fazer mal a ninguém!

Lembro que eu ficava espantada e admirada com suas histórias sobre os deuses do panteão africano, foi ela a responsável por me encantar nesta religião. A velha Neném tinha uma personalidade forte, quando ela amanhecia com a pá virada, de bico pra cima, pra ela botar a mão na cintura, bater o pé e rodar a baiana era daqui pralí, quando ela amanhecia cantando a gente já sabia...lá vem a tsunami vez ou outra ela gostava de dá uns chiliques... (isso ela sabia fazer como ninguém) e quando eu era criança ouvia muito minha mãe dizer - Você parece com sua avó! E um dia Dona Neném falou - Você é mais de Ogum (querendo dizer que era dele minha cabeça) por isso que é assim desaforada, não mede pra ouvir, não mede pra falar!

Adorava conversar com ela e uma certa vez me sentei ao seu lado no quintal de casa e pedir para que me contasse sobre a árvore genealógica da família porque queria escrever sobre isso e quiçá um dia escrever a minha autobiografia, até parece que minha vida seria grande coisa!  

Pois sim, Dona Domingas deixou saudades, ela partiu há 9 anos, aos 86 anos de idade, pegou uma gripe, onde um mês antes acordei sair do quarto e só vi o vulto de minha mãe passando e ainda sonolenta falei - Minha mãe sonhei que minha avó morreu dormindo e cair de sono novamente no sofá da sala e minha mãe respondeu - Deus é mais!

E foi assim, que no dia 10 de março de 2004 por volta das 03:00h da manhã ela faleceu na sua cama, ao lado da foto de Santa Luzia e meu pai (ateu diz ele convicto) conta que tinha acabado de sonhar com minha avó, que ela tinha chegado na porta do quarto dele, bateu o pé no chão como de costume chamando o nome dele se virou e saiu. Meu pai nessa hora acordou, foi até o quarto dela, colocou a mão nela e triste falou pra minha mãe - Olha Lourdes, ela foi agora, ainda está quentinha! Dona Maria Domingas não deu trabalho na sua velhice ela mesma lavava as suas roupas, dançava, saracutiava, comia de tudo e muito bem, dormia mais ainda, só foi uma semana para ela cair doente e falecer. E teve uma morte muito boa, e desejo ter uma morte igual a dela: morrer de velhice e dormindo, pois só os bons morrem assim.                

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

É branco? Então o povo fica de luto

Fala sério, esse alarme da médica que matou o casal de irmãos só acontece porque eram brancos, bonitinhos e de classe média alta. Pois se fossem negros iriam dizer que ela fez isso porque tomou um susto por achar que fosse assalto e ainda a polícia iria averiguar se a moto era roubada. Porquê ninguém fez alarde da CRIANÇA negra que foi morta por bala perdida no bairro de pernambués? Sabe porquê? Não temos a revolta da sociedade a nosso favor. Acostumou-se a vê o negro morrer...



A imprensa e as redes sociais só falam sobre isso. Olhe morreu mais um negro alí, ninguém vai vê?

Emanuelle e Emanuel, morreram após sua moto ser atingido pelo carro da médica no bairro de Ondina. De acordo com testemunhas, Emanuel tinha discutido momentos antes com a oftalmologista após ser fechado pelo veículo dela. Em seguida, a médica teria perseguido os irmãos e o automóvel dela bateu na moto, projetando Emanuelle e Emanuel contra um poste.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Educação: O combate pelo discurso

 A introdução e execução da disciplina de História e Cultura da África no currículo escolar Lei (10.639, aprovada em janeiro de 2003). Traz um discurso sobre a educação como uma medida para tentar representar uma possibilidade de mudança.

"Quando se fala em heróis, as crianças tendem a associar a palavra ao que estão acostumadas a ver nos desenhos animados e filmes. Das duas, uma: ou imaginam alguém irreal, com poderes especiais, ou alguém que deu a vida por uma causa ou por um povo. Ao usar este material, recomenda-se que o professor deixe claro que talentos especiais não são superpoderes e que dar a vida por uma causa não significa necessariamente morrer por ela. Ao compreender isso, os alunos vão começar a entender a grandeza de muitos personagens da história. Após apresentar os três escritores desta edição de Raça Educação, uma sugestão para o professor é pedir aos alunos que aprofundem num trabalho as biografias dos três escritores, falando também sobre a época em que esses personagens viveram. Dependendo da série dos estudantes, pode-se pedir que leiam obras desses três autores e façam uma exposição em sala de aula" (Heróis das Letras Edição 95 -Fevereiro/2006). 
 
A revista, ao mostrar a forma de como esta disciplina deve ser abordada na escola, tem como interesse fazer com que os afro-descendentes se orgulhem da sua história sendo representada por intelectuais negros. Sobretudo um trabalho de valorização da cultura negra por meio da construção positiva da auto-estima das crianças negras. 
 
Para Consuelo Silva (1995), é no contexto das interações sociais, através das identificações, que as crianças se percebem como parte do mundo social específico e, conforme o modo como são identificadas e tratadas pelos seus outros significativos, adquirem uma auto-imagem na qual moldarão sua identidade, pois é na socialização primária que a transmissão de valores e crenças dos agentes mediadores de seu grupo social influencia decisivamente na sua forma de pensar e agir.
 
Hall (2001, p.50-51) discorre que a cultura nacional é um discurso um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos. Hall ainda argumenta que a identidade está profundamente envolvida no processo de representação, portanto neste quadro a forma que é colocada pela revista, é através da educação que pode-se desmistificar estereótipos que mantêm  o preconceito racial, assim descobrindo formas de combater o racismo.      
 

 * Retirado da minha monografia: As representações Sociais na Ressignificação da Identidade Ética do povo negro: no caso da revista Raça Brasil. Defendida na semana da Consciência Negra em 23 de novembro de 2006. 

Educação: O combate pelo discurso

Já na questão da política de cotas ao publicar o artigo Ações afirmativas no Brasil uma questão de justiça para os negros (Edição 85 - Abril / 2005), a revista faz um discurso de justiça, alegando que o sistema de cotas é uma medida que levará a uma igualdade  social no Brasil. Assim a revista abre um debate de que é preciso compreender as razões históricas da discriminação racial:
 
"A partir de 1822, após a Proclamação da Independência, o direito à educação primária gratuita foi incorporado na Constituição: "A instrução primária é gratuita a todos os cidadãos." Porém ela permaneceu proibida aos negros pelo fato de que estes não eram considerados cidadãos. No Império, os escravos e seus descendentes não podiam estudar e, mesmo que fosse um liberto, estava fadado a ser cidadão de segunda categoria[...]Após a caminhada em Brasília do movimento negro para reivindicar políticas públicas ao governo, em 1995, iniciou-se o reconhecimento da administração pública de que houve uma violência institucional racial no passado, de que há, no presente, uma desigualdade racial herdada deste período" (Ações afirmativas no Brasil uma questão de justiça para os negros Edição 85 Abril / 2005).
 
O discurso da revista justifica neste artigo a implantação do sistema de cotas como uma compensação para minimizar a distância econômica e social entre negros e brancos. Segundo a revista, o racismo, o preconceito e a discriminação racial mantêm e acentuam desigualdades históricas de classe e raça, no acesso à permanência na educação, na conquista e na qualidade do trabalho, na distribuição de renda, no acesso à justiça, dentre outras desigualdades. Fazendo das políticas públicas uma diretriz constitucional, a igualdade de fato e de Direito, já que o Brasil é o país com a mais longa história de escravidão das Américas. Observamos que a revista usa estes argumentos como estratégias discursivas para tornar o sistema de cotas relevante para a população negra.
 
O discurso da revista aponta para uma solução de que o único modo de combater o racismo seria definir políticas de ações afirmativas de cotas raciais para contemplar positivamente os negros, é a chamada criação de oportunidades para os afro-descendentes. Afirma-se que o princípio da igualdade deve ser interpretado em sua acepção material, ou seja, que a verdadeira igualdade é tratar desigualmente os desiguais. Como afirmou Rui Barbosa (1997): "A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade". 
 
Nessa perspectiva, consideramos que a linguagem se manifesta a serviço do poder, sendo o discurso a realização da "linguagem como prática social", o debate das cotas na revista é uma forma de manifestação e de reprodução dessa luta anti-racista. Nesta teoria, o discurso é entendido como constituinte do social, como um modo de ação, pois é uma das maneiras pelas quais as pessoas podem agir sobre o mundo e sobre os outros, mas é também visto como uma forma de representação, pois nele valores e identidades são representados de forma particular. Os discursos são concebidos, não apenas reproduzidos, construindo de diversas maneiras, cada uma das quais posicionando os sujeitos sociais também de diferentes maneiras ( Fairclough, 1992). 
 
 
* Retirado da minha monografia: As representações Sociais na Ressignificação da Identidade Ética do povo negro: no caso da revista Raça Brasil. Defendida na semana da Consciência Negra em 23 de novembro de 2006.
 
 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Oração poderosa para trazer/prender a pessoa amada





ATENÇÃO

O blog sempre é ATUALIZADO, inclusive os depoimentos que estão por todo o blog. É só olhar nas outras postagens. 


Lembrando que orações foram feitas para serem FALADAS como súplicas para terem seus pedidos atendidos e NÃO para copiar e colar em postagens, isso é de gente preguiçosa não vai consegui NADA com isso! AJOELHE-SE e REZE. 


Reza 1 - Minha rainha Pomba Gira Sabrina, rainha das 7 encruzilhadas, peço assim que vá aonde o Fulano (nome todo do amado) estiver e faça com que ele não descanse enquanto não falar comigo (seu nome todo), que seja pelos poderes da terra, pela presença do fogo, pela inspiração do ar, pelas virtudes das águas...

Te invoco pelas forças dos corações sangrando e das lágrimas derramadas por amor para que se dirija até onde o fulano estiver nesse momento e traga seu espirito até mim amarrando-o ao meu... Fulano, que seu espírito se banhe na essência do amor e me devolva em dobro que fulano jamais deseje outra mulher e que ele tenha olhos só para mim (seu nome todo).

Salve pomba gira Sabrina das 7 encruzilhadas, te peço assim gira, vai mulher girar, girar ao meu favor, trazendo para mim o fulano e pedindo assim: ar move fogo, transforma água, forma terra cura e vai girando e roda, vai girando, vai trazer ele para mim Fulano de volta o mais rápido possível, louco e muito louco, muito, muito apaixonado que dessa vez ele volte definitivamente para sempre para meus braços.

Que fulano ame somente a mim (seu nome) e me faça muito feliz, que seja carinhoso comigo, que não consiga olhar para outra mulher que não seja eu (seu nome), que se sinta muito bem ao meu lado, que sinta muita falta de mim, que venha ao meu encontro e me peça que eu nunca o abandone e assuma de vez nossa relação e o nosso casamento e fulano sinta tesão somente por mim e não consiga parar de pensar em nós dois juntos e que não queira sair a não ser em minha companhia, assim seja, assim será, assim está feito...

Reza 2 - Salve pomba gira, salve 7 saia, salve suas irmãs Maria Mulambo, Maria Padilha e todas as outras da falange...
Salve 7 saias minha boa amiga, mulher de 7 exús, defensora das mulheres... Salve 7 saias minha boa gloriosa princesa conhece tua força e tem poder, te peço atende meu pedido que Fulano, volte para mim, me ame, não durma senão estiver ao meu lado, que o corpo dele queime de desejo por mim, que fulano fique cego para outras mulheres, que ele não consiga ver ninguém como mulher, que as outras mulheres nunca consigam chamar atenção dele, somente eu (seu nome) terei esse poder que fulano nunca consiga fazer sexo com outra mulher, que se ele tentar fazer o corpo dele não aguente, broxe e ele não consiga tocar em ninguém, que fulano deixe de vez de amar, de abraçar e de beijar outra mulher e me assuma de vez em seu coração, faça com que ele fique louco somente ao ouvir minha voz ou olhar minha foto, pensar em mim.
Faça fulano sentir por mim um desejo fora do normal como pelos 7 exús que acompanha seus passos.

 Rogo e suplico que amarre fulano nos 7 nós de sua saia e nos 7 guizos de sua roupa, somente para mim... Agradeço por estar trabalhando ao meu favor... Faça com que ele se torne meu e ainda hoje pense em mim e me procure, ainda que fulano resista sopre meu nome (seu nome todo) no ouvido dele no ponto de ele enlouquecer que ele não vai parar de pensar em mim, não consiga ficar longe de mim pois terá medo de me perder, que venha feito cobra rastejante humilde e manso, que venha dizendo que me quer sempre ao seu lado e me peça para que nunca o abandone.

Assim seja e assim será eu profetizo que fulano vai vir correndo atrás de mim louco e apaixonado o mais rápido possível pedindo para ficar comigo... Confio no poder das falanges, da pomba gira rainha das 7 encruzilhadas cada vez que eu for lhe dar essa oração ela mais forte se fara, trazendo ele ao meus pés, sei que os espíritos da falange de pomba gira já estão soprando o meu nome de dia e de noite e fará ele pensar em nosso relacionamento e toda vez que ele pensar em mim que ele fique excitado como nunca ficou...confio no poder das 7 encruzilhadas. Que assim seja assim será e assim está feito...Axé!!

Atenção leitoras
 Ebó da Cebola

Olá meus leitores!! 

Já que a procura por mais rezas e simpatias mandingueiras é tamanha para reatar ou aproximar a pessoa amada, ou como se fala no popular "amarrações amorosas". 

Vou abrir meu baú dos segredos secretos e compartilhar com ALGUNS de vocês o que aprendir, pois gosto de selecionar bem a quem vou interpelar, bater cabeça na Umbanda é uma grande responsabilidade, isso aqui não é brincadeira e a magia exige sigilo e respeito.

Eu Suzana Tavares (Dona Preta),  por herança familiar deixada por minha avó paterna realizo trabalhos na Umbanda e o mais procurado é para uniões amorosas, sendo assim, informo que realizo o Ebó da Cebola (muito procurado) para ter a pessoa amada. 

Informando que Ebó é uma reposição de Axé para corrigi uma deficiência em um determinado campo da sua vida, neste caso, o campo afetivo.

Esta mandinga INFALÍVEL foi-me ensinado diretamente por Ogum Xôroque e quem conhece este orixá sabe que palavra DITA é palavra CUMPRIDA.

Não garanto que ele (a) voltará em 3 dias, pois Orixá não é cachorro adestrado, mas te dou a total confirmação que se você merecer e se for melhor pra você ele (a) voltará ou terá pra si, não garanto também que será por muito tempo porque a força dos feitiços acabam, mas ele (a) ficará ao seu lado por um tempo, e se este relacionamento fizer bem para ambos perlonga por anos, deste encantamento já saíram muitos casamentos - tenho muito orgulho disso!  

São as chamadas LIGAÇÕES PSICOSSOMÁTICAS do candomblé e umbanda.

Informo que se algo impedir a aproximação de vocês, saiba, que mesmo assim, ele (a) estará  pensando muito em você e se não sabe da sua existência passará a notar e é importante saber que a pessoa amada terá algumas dores de cabeça, mas nada grave, é apenas a força da magia, isso é INEVITÁVEL!

Salientando que não é uma simples simpatia e sim um feitiço/trabalho forte, mas de fácil execução. Por esta razão é preciso ter a certeza que é isso mesmo que você quer?? 


Pra quem acompanha meu blog sabe que Exú é o patrono da comunicação, trabalho com ele na minha linha de frente, ou melhor, com minha Pomba-gira que se chama DAMA DA NOITE, subordinada de Oxum, é ela quem me faz desenvolver estes trabalhos espirituais, assim, evoluir a minha mediunidade, foi me dada esta tarefa como missão, pois como já disse não foi uma escolha e sim herança.

Ao longo destes anos tenho muito orgulho do que já semeei, tenho muitas Flores que desabrocharam neste jardim, muitas me acompanham até hoje.

Adoro interagir com elas e eles aqui no blog, seus depoimentos não estão apenas nesta postagem e sim espalhados por todo o blog que já existe há 08 anos completados agora em 2018, aqui trocamos experiências, desabafamos e juntos tentamos resolver os empecilhos com a ajuda do Axé dos Ebós, este é o nosso cantinho especial e por favor só chegue se tiver realmente Crença e Respeito!

Porém, não posso repassar e nem fazer as magias de graça, porque assim, nada gira na minha vida e eu não próspero. Esse é o fundamento da Roda de Xirê.

Para quem deseja fazer sozinho eu solicito uma quantia simbólica de R$50 (cinquenta reais) para enviar a receita, descrevo detalhadamente todo o passo a passo DENTRO DO PRECEITO, mas se quiser que eu faça o valor é outro! 

E logo informo que NÃO atendo amantes e nem menores de 21 aninhos, minha Pombagira não permite! E nem tentem me enganar porque não vai dá certo o feitiço! 

A forma de pagamento é em depósito em conta bancária, interessados é só enviar um email para: 

jornalista.suzanatavares@gmail.com 

suzanatavares1@gmail.com 

(respondo em poucas horas) que passarei o número da conta e as informações necessárias para a realização. E aviso: uma vez feito o feitiço não tem como voltar atrás.


Não se preocupem NÃO SOU GOLPISTA até porque não estaria colocando minha vida pessoal e mostrando minha cara neste blog. 

Além que sempre envio foto para o solicitante do trabalho com o nome ou foto do casal para ter a certeza que fiz.  E lembre-se que no sentido figurado feitiçaria vira sedução...



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Bronca: Algumas pessoas que fizeram este ebó estão me procurando para ensinar um feitiço para amenizar o efeito, pois algumas pessoas estão relatando a exacerbada procura, ou melhor, obsessão da pessoa amada em tê-la por perto, relatando ligações na madrugada, ciúme exagerado etc.

Contudo fiquem ciente que NÃO ENSINO. Eu saliento que NÃO TEM COMO VOLTAR ATRÁS e pergunto se é isso mesmo que a pessoa quer??? Portanto, NÃO ME PROCUREM PARA DESFAZER. Assuma com a responsabilidade das suas decisões!
   
Desejo muito amor à todos... 


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P.S: Como já tem muitos  comentários e depoimentos nesta postagem, hoje prefiro que coloquem sempre na última publicação que sempre estará na página Atual. 


Outros trabalhos que faço para União Amorosa; Estes trabalhos foram feitos neste ano de 2018

Adoçamento dos casais nas águas para as Yabás Oxum e Yemanjá. Este trabalho consiste na junção de algumas ervas e outros ingredientes específicos para União amorosa, onde os nomes dos casais irão pras águas. Serve para acalmar o espírito da pessoa amada, serenar relacionamentos conturbados, afastar amantes e unir os casais intensificando o amor.
Trabalho de Desata Nó para remoção de qualquer obstáculo que possa estar atrapalhando sua vida, seja no profissional para conseguir emprego, uma promoção que nunca sai ou na vida amorosa uma rival que está perturbando seu relacionamento, ou seja, tirar do caminho os impedimentos



Firmando a cabeça da pessoa amada (representada pela cabeça de cera masculina ou feminina) com uma vela branca e um copo de água que é oferecido para o anjo de guarda da pessoa amada, pedindo para acalmá-lo e dá passagem para Pombagira trabalhar na cabeça do magiado e quanto mais ligado você estiver com o anjo de guarda da pessoa amada, melhor será a eficácia dos trabalhos, pois é preciso que ele permita a aproximação. O nome do solicitante venda os olhos para que a pessoa amada só tenha olhos e pensamentos pra você. 


Este faz parte do trabalho da entrega na  Porta no Cemitério na Lua Cheia, esta amarração é mais voltada para quem deseja se casar com a pessoa amada

Faz parte da composição do Ebó da Cebola os corações de galinha costurados com o nome do casal dentro melado no mel para adoçar e esquentar os corações, assim, unindo o casal.


Este trabalho é feito com o casal de noivos pra entrega de flores para Oxum no rio que é a sua morada. A orixá do amor recebe os pedidos de casamento e fortalece matrimônios que estão desgastados. Foi neste encantamento que eu consegui meu marido.


Trabalho de União Amorosa com melão para Oxum

                                    
Omolokum para Oxum para pedidos de amor, gestação e saúde

Trabalho para prosperidade e livramento de dividas para Exú do Ouro

Email para contato: 
jornalista.suzanatavares@gmail.com 
suzanatavares1@gmail.com